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04/09/2012 13:19

 

A SÍNDROME DA CAUDA EQÜINA

 

Pessoas mais em risco 

Todas.

Porque dói?

A medula ou as raízes dos nervos lombares sofrem uma compressão, o que provoca dor
A compressão pode ser causada por uma fractura ou uma infecção numa vértebra (neste caso, a tuberculose é frequentemente a causa), uma hérnia discal ou ainda  um tumor numa vértebra (seja primário - angioma, sarcoma , mieloma - ou secundário - metástase de um cancro no seio ou na próstata) ou nas meninges.

A compressão pode manifestar-se rapidamente, como no caso de uma fractura, em que os sintomas aparecem nos minutos que se seguem à lesão, ou surgir lentamente nos outros casos; os sintomas instalam-se progressivamente e a dor situa-se no local da lesão.

O que pode fazer? 

Os antálgicos habituais podem ser úteis no início.
No caso de dor na coxa ou na perna, associada a uma incontinência urinaria ou fecal recente ou a febre, vá rapidamente a um neurologista ou às urgências hospitalares.

Importante saber

A síndrome da cauda eqüina pode ser definida como a perda parcial ou total da função urinária, intestinal e sexual devido à compressão da cauda eqüina na região lombar. A lesão produzida é do tipo neurônio motor inferior ou paralisia flácida.

Neste tipo de lesão não há a condução do estímulo de forma completa, até a medula espinhal e os reflexos e o tônus muscular permanecem diminuídos ou ausentes (flácidos). A lesão na maioria dos casos é de forma incompleta, tem preservação parcial da sensibilidade e da função motora, não ocorrem hipertonia muscular e hiper-reflexia porque os motoneurônios superiores estão intactos.
Quando a compressão é na região lombossacra, ocorre anestesia perineal, disfunção urinária e intestinal e perda da função sexual, com paralisia do assoalho da pequena pelve. O tipo de restrição que ocorre na bexiga e intestino pode ser problemática, principalmente para as mulheres, que podem apresentar dificuldade na drenagem urinária e incontinência urinária. Se a compressão ocorrer num nível mais alto pode haver paresia ou paralisia dos membros inferiores. As causas mais comuns são a hérnia discal extrusa em um canal estenótico e a estenose do canal lombar de qualquer etiologia.
A síndrome da cauda eqüina pode ser aguda com a paralisia ocorrendo em horas ou dias, ou ser crônica, com seu início não bem definido, ocorrendo em meses ou anos. O tipo agudo com mais freqüência ocorre na hérnia discal e o crônico na estenose do canal. A cauda eqüina aguda também pode ocorrer em tumores, infecções e fraturas. Na maioria dos casos a hérnia de disco ocorre entre L4-L5 e L5-S1, mas a probabilidade de ocorrer a síndrome da cauda eqüina é nas hérnias mais altas. Esta síndrome também foi descrita na hérnia intradural.
Existem três tipos de pacientes com a síndrome da cauda eqüina aguda: (1) casos agudos sem sintomas prévios; (2) casos com historia de lombociatalgia antes do início agudo da retenção urinária; (3) casos com lombociatalgia que desenvolve retenção urinária num intervalo curto. Este último grupo de pacientes deve procurar atendimento médico de urgência e ser internado com lombociattalgia aguda. Nestes casos pode haver a incidência de erro de diagnóstico ao associar a retenção urinária ao uso de narcóticos e ao repouso.