Síndrome da Cauda Equina e o Tratamento

20/02/2013 13:21

 

Síndrome da Cauda Equina e o Tratamento

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Por Dr. Jonas Correa Ferreira – Fisioterapeuta

Embora pouco conhecida a Síndrome da Cauda Equina, tem acometido grande número de pessoas, que devido ao não conhecimento, tornam os diagnósticos errados e sem sucesso em seu tratamento.

Existem quatro tipos de pacientes com a síndrome da cauda equina aguda: (1) casos agudos sem sintomas prévios; (2) casos com historia de lombociatalgia antes do início agudo da retenção urinária; (3) casos com lombociatalgia que desenvolve retenção urinária num intervalo curto; (4) casos com retenção fecal;

Essa compressão das raízes nervosas da extremidade inferior da medula espinhal causam na maioria das vezes dor, reflexos alterados, diminuição da força e da sensação. Uma compressão dos nervos é a incomum síndrome da cauda equina que ocorre por diversos fatores desencadeantescomo estenose lombar, hérnia de disco, tumores, fraturas, infecções ou ainda simples disfunções artrocinemáticas. Seus acometimentos na pelve podem incluir anestesia perineal, disfunção urinária e intestinal além de perda da função sexual, com paralisia do assoalho muscular pélvico.

A cauda equina se da pelo encerramento da medula espinhal, que acaba no nível da vértebra L1, são necessárias longas raízes que vão até a coluna vertebral lombo-sacra. Essas longas raízes formam a cauda equina, na parte inferior do canal vertebral, constituindo a ligação entre o sistema nervoso central e o periférico.

Como se pode observar, os problemas estão localizados nas raízes nervosas, o que necessita que um tratamento nesta região, ou seja, na origem da lesão. O que torna mais uma vez a Osteopatia o tratamento mais indicado neste tipo de síndrome. Com uma avaliação minuciosa, o osteopata, irá buscar o nível da coluna acometido, e assim trata-lo, visando à descompressão da raiz nervosa.

A avaliação osteopatica juntamente com o quadro clínico e a sintomatologia do paciente, levam o profissional a escolha da técnica mais apropriada, não gerando assim nenhum tipo de riscos ao cliente. Nos casos onde a avaliação gerar algum tipo de riscos ao cliente ou desconfiança que a origem da lesão está ligada a tumores, fraturas, infecções ou cliente deverá ser encaminhado a um médico imediatamente.

Como na maioria das patologias tratadas pela Osteopatia, o sucesso no tratamento é uma consequência do trabalho, pois a retirada do fator principal (causador), da Síndrome é excluído, trazendo ao cliente novamente a eliminação da dor e assim suas funções normais.

Nosso Colunista, Dr. Jonas Correa Ferreira

FISIOTERAPEUTA – CREFITO 141654-F